20 novembro 2009

Um senso incomum de comunidade



etos [Do gr. éthos, ‘costume’, ‘uso’, ‘característica’.]
1. Modo de ser, temperamento ou disposição interior, de natureza emocional ou moral.
2. O espírito que anima uma coletividade, instituição, etc.
3. Sociol. Antrop. Aquilo que é característico e predominante nas atitudes e sentimentos dos indivíduos de um povo, grupo ou comunidade, e que marca suas realizações ou manifestações culturais.(© O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.)  

        Quando sentimos que nosso éthos está se deteriorando, começamos a sustentá-lo estabelcendo mais leis e mais regras. Essa tem sido a experiência da igreja. Na tentativa de manter as pessoas seguindo em uma mesma direção, a igreja passou a ser dependente demais das regras, dos manuais e das leis.
        Uma das coisas incomuns a respeito de crenças ou valores compartilhados por determinados grupos é que a lei ou regra não é necessária para manter as pessoas dentro de seus limites. Se você precisa obrigar alguém a fazer alguma coisa, então está diante de um verdadeiro problema.Se você precisa obrigar as pessoas a fazer as coisas, isso significa que elas não querem fazer. Isso pode funcionar bem com as crianças, mas é receita de fracassso quando aplicado sobre os adultos. Quando a igreja negligencia o desenvolvimento do éthos, o legalismo impera. Depois que o éthos desaparece, só sobram as leis. Isso nos leva a uma pergunta crítica: será que a igreja pode gerar e definir a cultura? Tenho certeza de que a resposta é "sim". Na verdade, este livro inteiro foi elaborado sob a convicção de que, mais do que qualquer outra coisa, é isso que a igreja precisa fazer.

Erwin McManus
Uma Força em Movimento

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